Menino terrível
O
pequenino foi batizado sem demora. Julgavam que o filho de uma velha não
tivesse muitos dias de vida.
Por
um sentimento de gratidão para com a mulher e os parentes da mesma, João quis
que o filho tomasse o nome de Camilo. E, é interessante notar que os romanos
chamavam camilos aos que exerciam a obra caridosa de ajudar os enfermos.
Camilo era sinônimo de homem piedoso e dedicado às obras pias. Nome
profético!
Da
primeira infância de Camilo de Lellis, diz o melhor biógrafo do santo, muito
pouco se sabe porque os documentos faltam. Todavia se tem a certeza de que
foi educado pela mãe com todo carinho no santo temor de Deus e que já um
pouco maior foi mandado à escola.
O pequeno, entretanto, dizem as crônicas,
era terrível. Vivo, irriquieto e ardente. Punha a casa em polvorosa.' Recebeu
o sacramento da Crisma e fez a primeira Comunhão. Não há, todavia indicações
exatas destes dois acontecimentos. Os pais envidavam todos os esforços para a
correção do pequeno. Camila tinha o coração apertado quando se recordava do
sonho misterioso.
Aquela cruz, e aquele bando de meninos! Não se iria
realizar um triste pressentimento? Rezava e chorava ao ver que Camilo não se
corrigia. No entanto observou uma coisa que a encheu de consolação: o pequeno
era extremamente caridoso, amigo de todos os pobres e enfermos, dotado de um
coraçãozinho delicado e sensível à dor alheia.
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