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Mostrando postagens de novembro, 2016

1º Domingo do Advento

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Ano A - 1º Domingo do Advento (semana I do saltério) A liturgia deste domingo apresenta um apelo veemente à vigilância. O cristão não deve instalar-se no comodismo, na passividade, no desleixo, na rotina; mas deve caminhar, sempre atento e sempre vigilante, preparado para acolher o Senhor que vem e para responder aos seus desafios. A primeira leitura convida os homens – todos os homens, de todas as raças e nações – a dirigirem-se à montanha onde reside o Senhor… É do encontro com o Senhor e com a sua Palavra que resultará um mundo de concórdia, de harmônia, de paz sem fim. A segunda leitura recomenda aos crentes que despertem da letargia que os mantém presos ao mundo das trevas (o mundo do egoísmo, da injustiça, da mentira, do pecado), que se vistam da luz (a vida de Deus, que Cristo ofereceu a todos) e que caminhem, com alegria e esperança, ao encontro de Jesus, ao encontro da salvação. O Evangelho apela à vigilância. O crente ideal não vive mergulhado nos prazeres

O Sentido do Advento

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Advento: O significado deste tempo O Advento é um tempo litúrgico que começa no Domingo mais próximo à festa de Santo André Apóstolo (30 de Novembro) e abarca quatro Domingos. O primeiro Domingo pode ser adiantado até 27 de Novembro, e então o Advento tem vinte e oito dias, ou atrasar-se até o dia 3 de Dezembro, tendo somente vinte e um dias. Com o Advento começa o ano eclesiástico nas Igrejas ocidentais. Durante este tempo, os fiéis são exortados a se prepararem dignamente para celebrar o aniversário da vinda do Senhor ao mundo como a encarnação do Deus de amor, de maneira que suas almas sejam moradas adequadas ao Redentor que vem através da Sagrada Comunhão e da graça, e em conseqüência estejam preparadas para sua vinda final como juiz, na morte e no fim do mundo. Com este primeiro domingo do Advento a Igreja retoma o seu caminho e convida-nos a refletir mais intensamente sobre o mistério de Cristo, mistério sempre novo, que o tempo não pode esgotar. Cristo é o Alf

“Ação na Igreja não se mede pelo cargo”, afirma dom Murilo

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Vice-presidente da CNBB celebrou Dia do Leigo com colaboradores da entidade O arcebispo de Salvador (BA) e vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Murilo Krieger, presidiu na manhã desta quinta-feira, dia 24, a missa com os colaboradores do secretariado geral da entidade, em Brasília (DF). A celebração teve a motivação do Dia Nacional do Leigo, celebrado no último domingo, e do Dia Nacional de Ação de Graças, datado para o próximo sábado, dia 26. Com a liturgia voltada para a reflexão sobre o povo de Deus, “corpo de Cristo” e “sal da terra e luz do mundo”, foi destacado na homilia que a ação na Igreja não se mede pelo cargo que a pessoa ocupa. “Há cargos que têm destaque, mas dentro do conjunto do Reino de Deus, o corpo de Cristo, isso significa muito pouco”, disse dom Murilo. Sobre a leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, dom Murilo explicou que o apóstolo tinha a capacidade de fazer comparações que ofereciam grandes e profund

Sta. Catarina de Alexandria VgMt, MFac

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Santa Catarina de Alexandria, virgem, mártir, +305 É sem dúvida uma das santas mais populares da História da Igreja, universalmente venerada.  De acordo com um relato muito antigo de sua vida, era uma jovem de grande beleza e tinha recebido de Deus o dom da sabedoria.  Conduzida diante do imperador por ser cristã, censurou-o corajosamente por perseguir a Religião verdadeira, fez a apologia do Cristianismo e demonstrou a falsidade dos cultos idolátricos.  Não conseguindo discutir com ela, o imperador convocou os cinquenta filósofos mais cultos do Egipto para que refutassem os argumentos da jovem, mas eles também não o conseguiram e, ao final do debate, declararam-se cristãos.  O imperador, encolerizado, condenou à morte os cinquenta sábios e sua mestra, a qual teve o corpo dilacerado por rodas com lâminas cortantes. Fonte: http://evangelhoquotidiano.org SAV - Pinhais

Para CNBB, é "inadequado e abusivo" que reforma do Ensino Médio seja feita por MP

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Conselho Episcopal Pastoral (Consep) aprovou nota sobre a Medida Provisória 746/16 que pretende reformar o Ensino Médio A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, por meio do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), reunido na sede da entidade, em Brasília (DF), nos dias 22 e 23 de novembro, aprovou a nota sobre a chamada "Reforma do Ensino Médio", apresentada pelo Governo Federal ao Congresso Nacional na forma de Medida Provisória. Para os bispos, são louváveis as iniciativas que busquem refletir, debater e aprimorar a realidade do ensino brasileiro, mas "assim como outras propostas recentes, também essa sofre os limites de uma busca apressada de solução". A entidade acredita que "questão tão nobre quanto a Educação não pode se limitar à reforma do Ensino Médio. Antes, requer amplo debate com a sociedade organizada, particularmente com o mundo da educação. É a melhor forma de legitimação para medidas tão fundamentais". No texto, os bispos ressal

Sto. André Dung-Lac Presb e Comps. Mts, memória

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Santo André Dung Lac e companheiros, presbíteros, mártires vietnamitas, séc. XVIII e XIX No dia 9 de junho de 1988, João Paulo II canonizou 116 mártires pertencentes à Igreja do Vietnam. Desses, 96 eram de origem vietnamita e os demais missionários provenientes da Espanha e da França. Desde 1624, quando os primeiros jesuítas fundaram ali as bases do cristianismo, os cristãos sofreram contínuas e sangrentas perseguições. Eram acusados de destruir, com sua pregação, os valores culturais e religiosos do país. Durante a perseguição de 1843, um deles, Paulo Le Bao-Tinh escrevia da prisão: "O meu cárcere é verdadeiramente uma imagem do fogo eterno. Aos cruéis suplícios de todo gênero, como grilhões, algemas e ferros, juntam-se ódio, vingança, calúnias, palavrões, acusações, maldades, falsos testemunhos, maldições e, finalmente, angústia e tristeza. Mas Deus, tal como outrora libertou-me dessas tribulações, que se tornaram suaves, porque a sua misericórdia é eterna!"

S. Columbano Ab, MFac

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S. Columbano, abade, +615 São Columbano desde tenra idade  mostrou clara inclinação para a vida consagrada. Tendo abraçado a  vida monástica, partiu para a França, onde fundou muitos mosteiros que governou com austera disciplina. Ao sair da Irlanda em companhia do monge e Santo Gall, percorreu a Europa Ocidental. Algumas vezes era rechaçado, outras acolhido. Deixou rastro de fundação de mosteiros e abadias, dos quais resultaram em resplendor cultural e religioso dignos de toda loa. Esses mosteiros foram o foco da cultura cristã francesa na época.   Seu estilo de vida foi austero e assim o exigia aos monges. Graças a isso, a Igreja enumera como seus contemporâneos grandes santos que formaram-se na escola doutrinária de São Columbano. O mosteiro mais célebre  foi o de Luxeuil, ao que confluíram francos e gauleses.  Foi durante séculos o centro da vida monástica mais importante em todo o Ocidente.  Enfrentou, no início do século VII fortes perseguições na França e por isso,

S. Clemente I, PpMt, MFac

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S.Clemente I, papa, mártir, +102 É Santo Irineu quem nos conta que, dos sucessores imediatos de Pedro na Cátedra de Roma, o terceiro se chamava de nome Clemente. Além dessa notícia, do Papa, ele também nos relata que o autor da importante carta escrita pela Igreja de Roma à de Corinto é o Papa Clemente. Foi dito que a sua carta aos coríntios é a "epifania do primado romano", enquanto este primeiro documento papal (protótipo de todas as cartas encíclicas que seriam escritas no decurso dos séculos) afirma a autoridade do sucessor de Pedro, bispo de Roma, sobre outras Igrejas de origem apostólica. A carta, escrita entre os anos de 93 e 97, enquanto estava ainda com vida o Apóstolo São João, é dirigida à Igreja de Corinto, dividida por cisma interno, porque o grupo de fiéis contestava a autoridade dos presbíteros. O tempo em que S. Clemente esteve à frente da Igreja (92-102) foi marcado por uma relativa paz e tolerância por parte dos imperadores Vespasiano e Tito.

Sta. Cecília VgMt, memória

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Santa Cecília, virgem, mártir, séc. III ou IV Segundo a Passio Sanctae Caeciliae, Santa Cecília pertencia à mais antiga nobreza romana. A seu respeito diz a Liturgia das Horas: "O culto de Santa Cecília, em honra da qual no século quinto foi construída em Roma uma basílica, difundiu-se por causa de sua Paixão (descrição de seu martírio). Nela, Santa Cecília é exaltada como o modelo mais perfeito de mulher cristã, que por amor a Cristo professou a virgindade e sofreu o martírio. Segundo esta Paixão, ela havia-se consagrado a Deus. No dia das núpcias, participou essa decisão ao marido, dizendo-lhe que um anjo velava noite e dia por ela. Valeriano, seu marido, disse que somente acreditaria se visse o anjo. Santa Cecília aconselhou-o a visitar o papa Urbano, que se havia refugiado nas catacumbas. Deste encontro resultou a conversão do marido e de Tibúrcio, seu irmão, os quais sofreram o martírio logo depois, por sepultarem os corpos dos mártires." Santa Cecília recolhe

Conclusão do Jubileu extraordinário da Misericórdia

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Papa apresenta carta apostólica na conclusão do Ano Santo da Misericórdia Texto divulgado nesta segunda-feira indica perdão e caridade Após o encerramento do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, foi apresentada a Carta Apostólica do papa Francisco “Misericórdia e mísera”. A carta, disponível em português, é dividida em 22 pontos e começa com a explicação do título: misericórdia e mísera são as duas palavras que Santo Agostinho utiliza para descrever o encontro de Jesus com a adúltera. O perdão e a caridade são os dois eixos centrais do documento divulgado nesta segunda-feira, dia 21 de novembro. No texto, o papa Francisco explica o título que recorda a abordagem de Santo Agostinho da passagem do encontro de Jesus com a mulher adúltera.  “Esta página do Evangelho pode ser considerada como ícone de tudo o que celebramos no Ano Santo. (...) No centro, não temos a lei e a justiça legal, mas o amor de Deus. (...) Não se encontram o pecado e o juízo em abstrato, mas uma p

Apresentação de Nossa Senhora, memória

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Apresentação de Nossa Senhora no Templo A memória da apresentação da Bem-aventurada Virgem Maria tem importância, não só porque nela é comemorado um dos mistérios da vida daquela que Deus escolheu como Mãe do seu Filho e como Mãe da Igreja, nem só porque nesta apresentação de Maria lembra-se a apresentação de Cristo (ou, melhor, de todos os cristãos) ao Pai celeste , mas também porque ela constitui um gesto concreto de ecumenismo, de diálogo com os nossos irmãos do Oriente. Isto salta à vista seja pela nota de comentário dos redatores do novo calendário, seja pela nota da Liturgia das Horas, que diz: "Neste dia da dedicação (543) da Igreja de Nossa Senhora, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos, juntamente com os cristãos do Oriente, aquela dedicação que Maria fez de si mesma a Deus, logo desde a infância, movida pelo Espírito Santo, de cuja graça tinha sido repleta na sua Imaculada Conceição." Fonte: http://evangelhoquotidiano.org SAV - Pinhais

Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, solenidade

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XXXIV Domingo do Tempo Comum - Cristo-Rei (semana II do saltério) A Palavra de Deus, neste último domingo do ano litúrgico, convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus. Deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se exerce no amor, no serviço, no perdão, no dom da vida. A primeira leitura apresenta-nos o momento em que David se tornou rei de todo o Israel. Com ele, iniciou-se um tempo de felicidade, de abundância, de paz, que ficou na memória de todo o Povo de Deus. Nos séculos seguintes, o Povo sonhava com o regresso a essa era de felicidade e com a restauração do reino de David; e os profetas prometeram a chegada de um descendente de David que iria realizar esse sonho. O Evangelho apresenta-nos a realização dessa promessa: Jesus é o Messias/Rei enviado por Deus, que veio tornar realidade o velho sonho do Povo de Deus e apresentar aos homens o “Reino”; no entanto, o “Reino” que Jesus propôs n

Presidente da CNBB é um dos novos cardeais da Igreja

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Dom Sergio da Rocha foi criado cardeal durante Consistório na manhã deste sábado O papa Francisco presidiu, na manhã deste sábado, 19 de novembro, na Basílica Vaticana, o Consistório Ordinário Público para a Criação de 17 novos Cardeais, provenientes de diversos países, entre os quais o Brasil, na pessoa de dom Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em sua homilia, o Santo Padre partiu da passagem evangélica, chamada “discurso da planície”: depois que Jesus escolheu os Doze apóstolos, pôs-se a caminho e desceu com eles para uma região plana, onde era aguardado por uma grande multidão, queria ouvir suas palavras e ser curada por Ele. A vocação dos Apóstolos é associada a este “pôr-se a caminho” rumo à planície, para encontrar uma multidão “atormentada”. E o Papa explicou: «A escolha, ao invés de mantê-los no alto da montanha, levou-os para o meio da multidão, em meio às suas tribulações, ao nível d

Ss. Roque González, Afonso Rodríguez e João del Catillo, PresbsMts, memória

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S. Roque Gonzales e comp., mártires, +1628 Roque Gonzales de Santa Cruz, SJ ou Roque Gonzales, SJ, (Assunção, 1576 — Caibaté, 15 de Novembro de 1628) foi um religioso natural do Paraguai que entrou na história do Brasil meridional ao tentar disseminar a religião católica entre os povos originais das terras do oeste do Rio Grande do Sul. Juntamente aos padres Afonso Rodrigues e João de Castilho (ou Juan del Castillo na sua forma castelhana original), Roque Gonzales foi um dos primeiros evangelizadores nas terras do Sul do Brasil, isto é, no território atualmente pertencente ao Rio Grande do Sul. Ele foi um homem católico dedicado à ordem dos Jesuítas e exerceu seu trabalho missionário junto aos povos Guaranis, no noroeste daquele estado brasileiro. Roque Gonzales era filho de um pai espanhol de família nobre e cresceu em uma família de alta posição social de Assunção, no Paraguai, interagindo desde a infância com pessoas de origem e falas nativas (principalmente guarani).

Dedicação das Basílicas de S. Pedro e S. Paulo Aps., MFac

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Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo Já no século XII se celebrava na basílica vaticana de S. Pedro e na de S. Paulo na Via Ostiense o aniversário das respectivas dedicações, feitas pelos papas Silvestre e Sirício, no século IV. Esta comemoração estendeu-se posteriormente a todas as igrejas de rito romano. Assim como no aniversário da dedicação da basílica de Santa Maria Maior (5 de Agosto) se celebra a Maternidade da Santíssima Virgem Mãe de Deus, assim neste dia se veneram os dois principais Apóstolos de Cristo. Fonte: http://evangelhoquotidiano.org SAV - Pinhais

Sta. Isabel da Hungria Rlg, memória

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Santa Isabel, rainha da Hungria, +1231 Sobre a dura casca espiritual da Idade Média, irrompida pela graça de Deus, brotou uma das flores mais delicadas da Cristandade: Santa Isabel de Hungria. Nasceu no ano 1207 em um dos castelos - Saróspatak ou Posonio - de seu pai, André II rei da Hungria, que a teve com sua primeira mulher, Gertrudes, filha de Bertoldo IV, que corria em suas veias o sangue de Bela I, também rei de Hungria, pelo qual a princesinha Isabel veio a ser a mais preciosa flor da estirpe real húngara.  Abriu a princesinha seus olhos à luz em um ambiente de luxo e abundância que, por divino contraste, foi despertando em seu sensível coração anseios de evangélica pobreza. Do seu privilegiado posto na corte descia, desde muito pequena, para procurar os necessitados, e os presentes que recebia de seus pais passavam logo para as mãos dos pobres. Em vão a vestiam com ricos trajes, porque aproveitava o menor descuido para tirar as sedas e brocados, e dá-los aos pobres